“Pedir demissão no meio de uma pandemia, sem outro emprego em vista? Só pode ser loucura…”
Pode até parecer, mas não é.
A Grande Renúncia (ou Great Resignation) é um fenômeno que começou nos Estados Unidos, em 2021, quando milhões de profissionais decidiram deixar seus empregos voluntariamente. Em apenas seis meses, mais de 25 milhões de trabalhadores entregaram seus cargos — uma média de 4 milhões por mês. O que parecia impensável em tempos de crise sanitária e econômica tornou-se realidade.
Esse movimento chegou ao Brasil com força. De acordo com o CAGED/IBGE, cerca de 500 mil brasileiros pediram demissão por mês, em 2021 — o dobro da média registrada antes da pandemia.
O isolamento social, o home office e a necessidade de repensar prioridades levaram muitos profissionais a reverem seus valores. A busca por qualidade de vida, equilíbrio emocional e trabalhos com propósito se intensificou.
Entre os principais motivos da Grande Renúncia, destacam-se:
Desejo de aprender algo novo
Procura por salários mais justos
Carga horária equilibrada
Busca por propósito e realização pessoal
Interesse em mudar de área ou carreira
A pandemia acelerou uma mudança de mentalidade. As pessoas deixaram de aceitar modelos rígidos e pouco saudáveis, optando por ambientes que valorizem seu bem-estar.
Com o aumento expressivo nas demissões voluntárias, o turnover corporativo atingiu patamares alarmantes. E junto com ele, os altos custos operacionais, a perda de conhecimento interno e o enfraquecimento da cultura organizacional.
A retenção de talentos se tornou um dos principais objetivos do setor de Recursos Humanos. A questão agora não é apenas contratar bons profissionais — é mantê-los engajados e satisfeitos dentro da empresa.
Mais do que um bom salário, o que segura um talento na empresa é a experiência do colaborador. Isso envolve desde o processo seletivo até o desenvolvimento contínuo e as oportunidades de crescimento.
Empresas que promovem uma jornada humana e empática, com um olhar atento às reais necessidades dos profissionais, saem na frente. Nesse contexto, contar com lideranças sensíveis e preparadas é fundamental.
A liderança humanizada tem um papel estratégico na retenção. Gestores que escutam suas equipes, reconhecem conquistas e incentivam o protagonismo geram laços de confiança e engajamento.
Além disso, líderes bem treinados funcionam como ponte entre o RH e os times, contribuindo com insights valiosos para o aprimoramento da cultura organizacional.
Capacitar os colaboradores é outro fator-chave para reter talentos. Treinamentos voltados ao desenvolvimento de habilidades comportamentais e às novas demandas do mercado demonstram que a empresa investe no futuro dos seus profissionais.
A Happmobi, por exemplo, oferece soluções completas de educação corporativa personalizada, com trilhas formativas como o catálogo “Tá na Mão”, que aborda temas como soft skills, liderança, inovação, entre outros.
Com a consultoria especializada da Happmobi, sua empresa pode cocriar soluções de aprendizado alinhadas à cultura, ao propósito e aos objetivos estratégicos da organização. Isso gera mais engajamento profissional, mais resultados e muito menos risco de perder talentos estratégicos para o mercado.