Como você reagiria se recebesse os mesmos feedbacks que costuma oferecer?
Essa reflexão abre caminho para um tema que ainda gera polêmica: o feedback estratégico. Amado por uns, evitado por outros, o feedback vai muito além da simples comunicação — ele é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento humano e organizacional.
Neste conteúdo, vamos mostrar como aplicar o feedback estratégico de forma assertiva, empática e eficiente. Pronto para fortalecer o diálogo dentro da sua empresa? Então, vamos lá!
A palavra “feedback” vem do inglês: feed (alimentar) e back (de volta). Ou seja, alimentar de volta. Trata-se de um retorno baseado em percepções, comportamentos e atitudes observadas no ambiente de trabalho.
Mas atenção: feedback não é uma via de mão única. Além do líder fornecer orientações, também é essencial que ele esteja aberto a ouvir o colaborador. Essa troca fortalece os laços e contribui para a construção de uma cultura organizacional mais colaborativa e transparente.
Um erro comum nas empresas é considerar o feedback como algo exclusivamente hierárquico, de cima para baixo. No entanto, o feedback estratégico é bidirecional: líderes devem orientar, mas também estar dispostos a ouvir.
Quando bem estruturado, o feedback:
Melhora o desempenho individual
Fortalece o relacionamento entre líderes e liderados
Aumenta o engajamento e a satisfação no trabalho
Gera crescimento mútuo e aprendizado contínuo
Empresas que adotam essa mentalidade colhem resultados sustentáveis no médio e longo prazo.
Esse modelo ajuda a estruturar conversas de forma clara e objetiva. A ideia é descrever:
Situação: Quando e onde aconteceu?
Comportamento: O que foi observado?
Impacto: Quais foram os efeitos gerados?
Exemplo de aplicação: montar uma tabela simples com esses três tópicos antes da conversa ajuda a manter o foco e evitar interpretações subjetivas.
São reuniões individuais e periódicas entre líder e colaborador. O objetivo é criar um espaço seguro para conversas sobre desempenho, expectativas e bem-estar emocional.
Sugestões de perguntas abertas:
Como você está se sentindo no trabalho?
O que te motiva nas suas atividades?
Há algo que esteja te preocupando ultimamente?
Esse modelo promove empatia e escuta ativa, pilares da liderança moderna.
Trata-se de retornos pontuais no dia a dia. Simples e direto, pode ser feito de várias formas:
Elogios por tarefas bem executadas
Observações sobre ajustes necessários em um projeto
Parabenizações via e-mail
Reações sutis em reuniões (olhares, expressões, gestos)
Esse tipo de feedback contribui para um ambiente mais leve e com comunicação contínua.
Criado pelo professor David Pendleton, esse formato prioriza a escuta do colaborador. A conversa começa com o colaborador compartilhando sua percepção sobre uma determinada situação.
O líder, então, complementa com suas observações e juntos constroem um plano de ação. Essa abordagem valoriza a autonomia e o protagonismo do profissional.
Aplicar feedback estratégico com empatia é o que diferencia empresas com boa comunicação daquelas que enfrentam ruídos constantes. O segredo está em construir uma cultura onde o feedback é visto como um aliado, e não como crítica negativa.
Ao criar um ambiente seguro e respeitoso, os colaboradores se sentem mais abertos, motivados e valorizados.
Fortalecimento da comunicação corporativa
Estímulo à gestão de pessoas humanizada
Melhoria no clima organizacional
Desenvolvimento de equipes de alta performance
Redução de conflitos e aumento da produtividade
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