Vieses Inconscientes nas empresas: Já conscientizou hoje?

Publicado em: 01/02/2021


Você, que trabalha com pessoas, já ouviu falar sobre Vieses Inconscientes? Provavelmente sim, mas, conhecendo ou não o termo, uma coisa é fato: todos nós estamos sujeitos a eles, pois – pasmem – eles surgem de uma característica natural da mente humana: o uso de atalhos mentais.

São esses atalhos mentais que ajudam o nosso cérebro a economizar sua tão preciosa energia, encurtando processos cognitivos por meio de automatizações – e isso faz a gente processar as coisas mais rápido! E isso, por ser algo natural do ser humano, acontece tanto na vida pessoal, quanto na profissional.  

Tá… mas e o que isso significa na prática? 
Sabe quando a gente sai de casa e vai até um lugar novo pela primeira vez, como um novo trabalho? Tirando todas as vantagens que os GPS oferecem, certamente, sua atenção estará muito focada em entender os detalhes do caminho até o destino. Depois de um tempo, a gente decora esse caminho e, praticamente, liga o “piloto automático”. É aquela sensação de “Já cheguei e nem vi o caminho”, sabe?

Certo! Mas e os vieses inconscientes? 
Bom, como já diziam as fábulas, nem sempre os atalhos são uma boa opção… pois eles podem fazer a gente acabar caindo em certas armadilhas. Armadilhas essas que podem distorcer a realidade, limitar a nossa capacidade de ver o todo, e até mesmo de julgar precipitadamente algo ou alguém… Ou seja, enviesando nossa percepção, por conta desses atalhos. Por conta de conceitos que achamos que estão corretos, mas que podem não estar. É assim que surgem os vieses inconscientes.

Hum… está começando a ficar claro. 

Os vieses inconscientes acabam atuando como um conjunto de memórias e conceitos preconcebidos que colocam uma “lente” sobre a forma como percebemos e julgamos o outro. Nossas vivências, os aprendizados obtidos no contexto social que vivemos acabam, então, contribuindo para a formação desses conceitos/estereótipos, que limitam nossos julgamentos e atitudes.

Vamos aos exemplos?
Já julgou alguém só pela aparência?
Já favoreceu alguém por terem coisas em comum?
Já seguiu o comportamento da maioria das pessoas?
Já achou que mulheres não são boas como líderes?
Já achou que demonstrações de fraqueza não são para homens?
Já se viu preso em pensamentos e crenças limitantes?

Estas e outras situações são bons exemplos de como nossos comportamentos podem estar sob a influência de algum tipo de viés: Afinidade, Confirmação, Percepção, Gênero, Efeito Halo, Efeito de Grupo, Ancoragem, Fixação etc.

Tá, mas e a parte que afeta mais o mundo corporativo? 
Primeiro: todos nós estamos sujeitos aos vieses inconscientes. Todos nós temos os nossos
próprios preconceitos.

E como não vivemos mais em cavernas, lidar com os efeitos negativos que eles causam, como por exemplo: julgamentos equivocados, injustiças, preconceitos sistemáticos etc., é uma necessidade para o estabelecimento de uma sociedade mais equilibrada.

Sem clichês, é a famosa frase: “Começar por mim a mudança que quero ver no mundo”.

Agora, no contexto corporativo, imagine as consequências que agir sob vieses inconscientes podem causar em processos seletivos, promoções, oportunidade para pessoas de diferentes gêneros, raças, idades, criação de culturas mais diversas e inclusivas, potencialização de nossas habilidades criativas… e por aí vai.

Lembrando que passamos maior parte das nossas vidas no trabalho. Portanto, abordar este tema com os colaboradores é de suma importância para um bom clima dentro da empresa e até mesmo fora dela.

Como podemos colaborar para a diminuição dos vieses inconscientes nas empresas? 
Não temos como fugir dos vieses inconscientes. Mas, podemos orientar os funcionários a usarem uma fórmula que os ajuda a lidar com eles:

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Lucila Cardoso
Consultora Educacional na Happmobi, Especialista em Neurociência
e Psicologia Aplicada, mãe de gatos, e uma apaixonada pela arte
de “des-enviesar”.

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