Gamificação: Quando e como utilizar em T&D?

Publicado em: 28/03/2023

Se você nasceu de meados dos anos 1980 pra frente, há grandes chances de ter crescido com os olhinhos vidrados no videogame, passando as fases de Space Invaders no seu Atari, Super Mario (no seu saudoso “Nintendinho”), Sonic (para os fãs de Mega Drive), ou quem, sabe, GTA, se você é das gerações mais novas.

Tudo isso sendo o Player 1 ou mesmo empunhando o controle da direita, ao lado de um(a) irmão/irmã ou primo(a) fascinado(a) por esse universo. Mas, se esse não é exatamente o seu caso, a gente tem certeza de que foi difícil resistir à tentação do Candy Crush ou do Free Fire, que estão instalados aí no seu celular, não é?

Os jogos fazem parte da realidade do brasileiro não é de hoje.
Dez anos atrás, a empresa de consultoria Gartner fez uma pesquisa que mostrou que 60 milhões de brasileiros tinham pelo menos um console de videogame em casa, o que significa que aproximadamente 30% da população do país já era gamer.

A Pesquisa Game Brasil 2022, por sua vez, mostrou que esse número mais que dobrou: 3 em cada 4 brasileiros, ou seja 75% da população, disse que têm o hábito de jogar. Desses, quase 40% jogam todos os dias.

E, se as pessoas responsáveis por tomar decisões nas empresas cresceram junto com o boom dos videogames, a Geração Z, aquela composta por pessoas entre 20 e 24 anos e que agora começa a entrar de vez no mercado de trabalho, já nasceu sabendo jogar – e é a maioria entre os gamers no país.

Então, utilizar a “gamificação” como ferramenta da sua estratégia de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é a estratégia certa pra você vencer alguns dos vilões e maiores desafios do RH, independente de fatores geracionais (já que todos, em alguma medida, estão familiarizados com ambientes gamificados), como:

  • Falta de engajamento e motivação para realizar os treinamentos
  • Dificuldade de retenção
  • Baixa produtividade e
  • Dificuldade de mensurar resultados.

Pra te explicar como e quando a “gamificação” pode ser aplicada em T&D, vamos por fases, já que estamos falando de jogos… Aperte o Start e continue a leitura!

O começo da jornada: O que é “gamificação” e como usá-la?
Apesar do que o nome pode sugerir, “gamificação” não é apenas treinar os seus colaboradores através de “joguinhos”.

É algo mais profundo do que isso: trata-se de incorporar a mesma mecânica e as características do universo dos games como estratégias para transmitir conhecimento e engajar o colaborador, para que siga firme na sua jornada de aprendizagem, afinal, quem não gosta de uma disputa saudável, de ganhar medalhas e reconhecimentos por sua evolução?

Você se lembra do Foursquare?
Guardadas as devidas proporções (afinal no caso dele estamos falando de objetivos puramente de entretenimento), a “missão” da pessoa usuária do Foursquare era se tornar o(a) “prefeito(a)” dos locais.
Como? A mecânica era muito simples. Bastava ficar na primeira posição no ranking de check-ins, o que provocava uma “batalha” pelo topo, estimulando as pessoas a visitarem os lugares que mais gostavam.

Rankings, medalhas e outras formas de reconhecimento, aliás, são uma característica dos games que favorecem muito o engajamento, por instigar os participantes, e podem ser emprestadas do universo dos games para o corporativo. Esses três pontos são exemplos de gamificação aplicada a Treinamento e Desenvolvimento, o que nos faz avançar para a próxima fase.

O enigma: Quando utilizar a gamificação?
Como já dissemos um pouco acima, reter e fazer com que o colaborador se mantenha engajado, cumprindo os treinamentos e desenvolvendo suas habilidades, está no topo da lista de desafios mais desafiadores (rs…) de 10 entre 10 equipes de T&D.

Mas, além desses, acompanhar e mensurar de uma forma mais precisa o resultado das ações de Treinamento e Desenvolvimento também costuma ser uma dificuldade para analistas e gestores da área.

Nesse sentido, utilizar a gamificação pode ser a melhor estratégia se você também precisa:

  • Aumentar a produtividade e reduzir falhas em processos;
  • Motivar os colaboradores;
  • Reciclar conhecimentos já estabelecidos ou prover novas habilidades;
  • Ter dados mais precisos sobre suas estratégias de treinamento.

E se não só apenas nos treinamentos, mas toda a sua experiência dentro da plataforma de aprendizagem (LMS ou LXP) fosse gamificada e ainda permitisse a integração com ferramentas de People Analytics?
A Happ Learning, plataforma de gestão e experiência de aprendizagem (sim, somos LMS e LXP num ambiente só), agora é gamificada.

Isso significa que gestores e analistas de treinamento podem viabilizar, por meio da Happ Learning, uma experiência de aprendizagem muito mais engajadora para as equipes de colaboradores, ao passo em que a cada curso ou trilha concluída, podem receber novas medalhas ou reconhecimentos e subir sua pontuação no ranking (que pode ser geral ou por time).

Com isso, aliada à integração com o Happ Analytics, plataforma de People Analytics da Happmobi, o time de T&D consegue ter uma visão ampla de como está o engajamento de cada colaborador e, dessa forma, premiar ou reconhecer os que mais participam e cumprem os treinamentos e estimular uma competição saudável em que ganham tanto os colaboradores quanto a empresa.

Quer ver seu nome e o nome da sua empresa no topo dos rankings de aprendizagem?

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